A história do pombo-correio: Quando pensamos em tecnologias e estratégias usadas nas guerras, é comum imaginarmos tanques, aviões, códigos secretos ou satélites. Poucos lembram que, entre os recursos mais eficientes já utilizados no campo de batalha, estava uma ave modesta e surpreendentemente eficaz: o pombo-correio.
Dotados de uma impressionante capacidade de orientação e fidelidade ao ninho, esses animais desempenharam um papel crucial em momentos em que a comunicação convencional era impossível — seja por falhas técnicas, distâncias extremas ou ataques inimigos. Durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, arriscaram-se cruzando campos minados e céus hostis para entregar mensagens que, muitas vezes, significavam a diferença entre a vida e a morte.
Mais do que simples mensageiros, os pombos-correio faziam parte de sistemas militares organizados, com treinamento rigoroso, alojamentos próprios e rotas planejadas. Eram tratados como aliados e, em muitos casos, homenageados por seus feitos heroicos.
Neste artigo, vamos conhecer melhor esses heróis alados: sua origem, as características que os tornaram valiosos na guerra, os bastidores do seu uso estratégico e algumas das histórias mais marcantes que protagonizaram.
O que são Pombos-correio?
Origens e Domesticação
Os pombos-correio pertencem à espécie Columba livia domestica, uma variedade domesticada do pombo-comum. A relação entre seres humanos e pombos é milenar, remontando às antigas civilizações do Oriente Médio, Egito, Grécia e Roma. Há registros históricos de que, por volta de 3.000 a.C., os povos da Mesopotâmia já domesticavam essas aves, inicialmente com fins alimentares e religiosos. Com o tempo, suas habilidades naturais de orientação começaram a ser percebidas e aproveitadas.
Acredita-se que os primeiros usos documentados dos pombos como mensageiros ocorreram no Egito Antigo, onde eram soltos para anunciar eventos importantes, como vitórias militares ou celebrações religiosas. Durante o Império Romano, o envio de mensagens por pombos tornou-se uma prática comum entre generais, comerciantes e até em competições esportivas, como os Jogos Olímpicos, para anunciar os resultados às cidades mais distantes.
Na Idade Média e ao longo dos séculos seguintes, os pombos continuaram sendo usados por reis, califas e mercadores, especialmente em regiões como o mundo islâmico e o sul da Europa. Sua importância cresceu a tal ponto que eram considerados bens valiosos, com criação e treinamento passando a fazer parte de protocolos militares e administrativos.
Características Que os Tornaram Ideais
O sucesso dos pombos como mensageiros está diretamente ligado a um conjunto impressionante de características biológicas e comportamentais. A mais notável delas é a habilidade de retornar ao seu ninho, mesmo a partir de locais desconhecidos e a grandes distâncias. Essa capacidade é chamada de homing instinct e tem sido objeto de estudo científico até os dias atuais.
Os pombos utilizam uma combinação de mecanismos para se orientar: o campo magnético da Terra, a posição do Sol, os padrões de luz ultravioleta e até o reconhecimento visual de marcos geográficos, como rios e montanhas. Essa “bússola biológica” permite que eles voem por centenas de quilômetros e ainda assim encontrem o caminho de volta para casa.
Além disso, são animais extremamente resistentes. Conseguem voar em diversas condições climáticas, têm grande vigor físico, e seu voo é silencioso e rápido, o que os tornava difíceis de interceptar. Também possuem forte instinto territorial, sendo fiéis ao local onde vivem e se reproduzem — o que é essencial para o sucesso de suas missões de retorno.
Outro fator relevante é a sua inteligência e capacidade de aprendizado. Pombos-correio podem ser treinados para associar locais a recompensas e realizar trajetos com alta precisão. Ao contrário do que muitos imaginam, eles não são enviados com um destino “na frente”, mas sim levados ao ponto de envio e soltos para que retornem ao seu ninho — onde alguém está esperando pela mensagem.
Essas características fizeram dos pombos uma ferramenta de comunicação inestimável, especialmente em tempos de guerra, quando rádios podiam ser interceptados, mensageiros humanos corriam riscos e outros meios estavam indisponíveis. Suas contribuições, silenciosas e eficazes, salvaram incontáveis vidas e marcaram para sempre sua posição na história da humanidade.

O Uso de Pombos-Correio nas Grandes Guerras
Nas grandes guerras do século XX, a comunicação eficiente tornou-se crucial para o sucesso das operações militares. Em meio ao caos dos conflitos, os pombos-correio se destacaram como aliados inesperados — silenciosos, confiáveis e surpreendentemente eficazes — sendo amplamente utilizados na Primeira e Segunda Guerra Mundial com heroísmo notável.
Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial (1914–1918) marcou um dos primeiros grandes conflitos em escala global onde os pombos-correio foram sistematicamente usados como parte das estratégias de comunicação. Com os campos de batalha constantemente em movimento e as linhas telefônicas destruídas com frequência pelos bombardeios, os exércitos precisavam de meios confiáveis para transmitir mensagens entre trincheiras, postos de comando e unidades isoladas. Os pombos, já utilizados há séculos, voltaram com força total.
Durante a guerra, potências como França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos criaram serviços militares especializados na criação, transporte e soltura dos pombos. As aves eram mantidas em pequenas caixas portáteis e levadas por soldados até os pontos avançados. Quando necessário, a mensagem era escrita em papel ultraleve, enrolada e colocada em um pequeno cilindro preso à perna do pombo, que então era solto para voar de volta à base.
Segunda Guerra Mundial
Na Segunda Guerra Mundial (1939–1945), o uso dos pombos-correio foi ainda mais profissionalizado. Apesar dos avanços tecnológicos na comunicação por rádio, os militares reconheciam que os sinais podiam ser interceptados ou bloqueados, especialmente em missões de espionagem, sabotagem ou nas frentes mais isoladas. Como resposta, muitos países mantiveram e até expandiram seus esquadrões de pombos mensageiros.
O Reino Unido criou o famoso National Pigeon Service, um serviço voluntário que contou com a colaboração de civis que cediam seus pombais para o uso do exército. Estima-se que cerca de 250 mil pombos foram utilizados pelos britânicos ao longo da guerra. Alguns foram lançados atrás das linhas inimigas por meio de paraquedas, transportando mensagens de resistência, mapas, informações secretas e coordenadas de bombardeios.
Nos Estados Unidos, o Signal Pigeon Corps foi responsável pelo treinamento de aves que atuaram em diversas frentes de batalha, incluindo o Norte da África, Pacífico Sul e Europa. Assim como na guerra anterior, os pombos demonstraram altíssimo índice de sucesso: estima-se que 95% das mensagens foram entregues corretamente, mesmo sob fogo cruzado, ventos fortes ou longas distâncias.
Vantagens Táticas do Uso dos Pombos
O uso de pombos-correio nos conflitos armados não foi apenas uma solução emergencial diante da ausência de tecnologia. Ao contrário, foi uma escolha estratégica consciente, baseada em múltiplas vantagens táticas que os tornavam superiores, em determinados contextos, até mesmo às tecnologias mais avançadas da época. Essas aves não só garantiam a entrega de mensagens com alta taxa de sucesso, como também apresentavam características que as tornavam ideais para missões críticas de comunicação em campo de batalha.
Comunicação Silenciosa e Discreta
Uma das principais vantagens táticas dos pombos-correio era sua capacidade de comunicação silenciosa. Ao contrário dos rádios, que emitiam sinais eletromagnéticos e podiam ser facilmente detectados por interceptadores inimigos, os pombos não deixavam rastros sonoros ou digitais. Isso era especialmente valioso em missões de espionagem, reconhecimento ou durante emboscadas, onde o silêncio era vital para a sobrevivência das tropas.
Além disso, o voo dos pombos é rápido, suave e muitas vezes despercebido no céu — o que dificultava sua detecção visual, principalmente quando voavam a grandes altitudes. Não havia ruído de motor, calor ou interferência. A comunicação ocorria de forma natural e invisível, como parte da paisagem aérea.
Alta Taxa de Entrega Bem-Sucedida
Mesmo com todas as ameaças presentes em zonas de guerra — como disparos, predadores, clima adverso e longas distâncias — os pombos-correio apresentavam uma taxa de sucesso surpreendente. Estima-se que, em algumas campanhas, mais de 90% das mensagens enviadas por esses animais chegaram com sucesso ao destino. Isso é um feito notável quando se leva em conta o caos e a imprevisibilidade do campo de batalha.
Essa taxa de eficiência se devia tanto ao instinto natural das aves quanto ao rigoroso processo de treinamento ao qual eram submetidas. A seleção cuidadosa de indivíduos, a adaptação progressiva a diferentes distâncias e a repetição de rotas contribuíam para criar pombos altamente especializados, com foco em resultados.
Independência de Infraestrutura Tecnológica
Outra vantagem significativa dos pombos era sua total independência de infraestrutura tecnológica. Eles não dependiam de cabos, antenas, baterias, sinal ou satélites. Em momentos em que a eletricidade era escassa, os fios de telégrafo estavam destruídos ou os equipamentos haviam sido capturados, os pombos eram uma das únicas formas viáveis de manter o contato entre tropas.
Em situações extremas, como cerco, isolamento em florestas ou montanhas, ou mesmo em batalhas navais, as aves podiam ser o único elo de comunicação entre os soldados e o comando superior. Essa autonomia logística tornava os pombos um recurso estratégico imbatível em áreas remotas ou sob bloqueio.
Difícil Interceptação Pelo Inimigo
Ao contrário dos sinais de rádio, que podiam ser captados, decodificados e usados contra quem os emitiu, interceptar um pombo-correio era tarefa difícil e muitas vezes inviável. Mesmo que o inimigo soubesse da rota aproximada da ave, sua velocidade e imprevisibilidade tornavam a captura uma aposta incerta. E, em caso de abate, a mensagem poderia ser danificada ou ilegível.
Por essa razão, os pombos se tornaram confiáveis para envio de mensagens altamente confidenciais. Em alguns casos, as mensagens eram escritas com códigos cifrados ou acompanhadas de tinta invisível, elevando ainda mais a segurança das informações transportadas. Era uma combinação de biologia e estratégia a serviço da inteligência militar.

Histórias de Pombos Heróis: Coragem e Condecorações
Embora a bravura nas guerras seja normalmente atribuída a soldados humanos, os pombos-correio também protagonizaram atos de coragem decisivos. Em meio a tiros, explosões e perigos, essas aves cumpriram suas missões com heroísmo silencioso. A seguir, relembramos algumas de suas histórias mais marcantes.
Cher Ami – O Pombo Que Salvou o Batalhão Perdido
Entre todas as histórias, a de Cher Ami é, talvez, a mais lendária. Durante a Primeira Guerra Mundial, em 1918, o pombo-correio francês — que servia ao Exército dos Estados Unidos — foi crucial para salvar cerca de 194 soldados da 77ª Divisão, que haviam ficado cercados pelas tropas alemãs na floresta de Argonne, na França. Sem comunicação e sob ataque de seus próprios aliados (que não sabiam da posição correta do batalhão), os soldados estavam prestes a ser dizimados.
Após várias tentativas falhas de enviar mensagens, Cher Ami foi lançado com o recado final, mesmo com as chances quase nulas de sucesso. Durante o voo, foi atingido por tiros: perdeu um olho, teve a asa perfurada e quase perdeu uma das pernas. Ainda assim, voou mais de 40 km e entregou a mensagem crucial em apenas 25 minutos. Graças à sua bravura, o bombardeio aliado cessou e o batalhão foi resgatado.
Cher Ami recebeu a Cruz de Guerra, uma das maiores condecorações militares francesas, e foi preservado no Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, nos Estados Unidos. Seu nome significa “Querido Amigo” em francês — e é exatamente isso que ele representou para aqueles soldados.
G.I. Joe – Salvando Tropas da Destruição
Outro nome inesquecível da Segunda Guerra Mundial foi G.I. Joe, um pombo-correio treinado pelo Exército dos Estados Unidos. Em outubro de 1943, as tropas britânicas haviam avançado rapidamente e tomado a vila de Colvi Vecchia, na Itália. No entanto, um bombardeio das forças aliadas já havia sido programado para atingir aquele mesmo local, acreditando-se que ainda estivesse em poder dos alemães.
Sem tempo para usar outro meio de comunicação, G.I. Joe foi liberado com uma mensagem urgente para cancelar o ataque aéreo. Ele percorreu cerca de 32 km em apenas 20 minutos e chegou a tempo de impedir o bombardeio. Estima-se que salvou mais de mil vidas naquele dia. Por seu feito extraordinário, foi condecorado com a Medalha Dickin, conhecida como a “cruz Vitória para animais”.
Paddy – O pombo do Dia D
Durante o Dia D, em 6 de junho de 1944, um dos momentos mais críticos da Segunda Guerra Mundial, os aliados executaram uma das maiores invasões navais da história. Em meio a essa complexa operação, a comunicação era vital — e pombos-correio faziam parte do aparato logístico. Um deles foi Paddy, pombo irlandês treinado pela RAF (Royal Air Force).
Paddy foi o primeiro pombo a chegar com informações sobre o sucesso do desembarque, voando a uma velocidade impressionante de 88 km/h desde a Normandia até o Reino Unido. Sua missão levou 4 horas e 50 minutos, e ele chegou antes de todas as outras aves, vencendo inclusive competidores experientes.
Pelo sucesso da missão, Paddy também recebeu a Medalha Dickin e tornou-se uma figura lendária na Irlanda. Seu feito foi celebrado décadas depois com uma estátua e homenagens em sua cidade natal.
Mary of Exeter – A Pombo Resistente
Não apenas os machos foram heróis de guerra. A pombo-correio Mary of Exeter é um exemplo impressionante de resistência e bravura. Atuando durante a Segunda Guerra Mundial, ela completou várias missões de espionagem para o Reino Unido, voando da França para a Inglaterra com mensagens secretas.
Mary sobreviveu a múltiplos ataques: foi ferida por estilhaços, atacada por falcões e alvejada por caçadores. Em uma ocasião, voltou com o pescoço parcialmente aberto, mas ainda conseguiu entregar sua mensagem. Depois de cada incidente, ela era cuidada por seu criador, Charlie Brewer, e retornava ao serviço.
Mary ganhou a Medalha Dickin em 1945 e seu nome é lembrado como sinônimo de resistência inabalável.

O Fim da Era dos Pombos-correio e seu Legado
Com o avanço da tecnologia, os pombos-correio deixaram de atuar nas guerras, mas seu impacto histórico permanece. Homenageados e lembrados em registros e monumentos, eles deixaram um legado cultural e simbólico que ainda inspira reflexões sobre o papel dos animais em momentos decisivos da história.
O Avanço das Tecnologias de Comunicação
A principal razão para o declínio do uso militar de pombos-correio foi o surgimento de tecnologias mais rápidas, seguras e eficientes. A invenção e popularização do rádio, seguida pelo uso de satélites e da internet, transformou completamente o modo como as mensagens eram transmitidas em situações de guerra. A comunicação deixou de depender de rotas físicas e passou a ocorrer em tempo real, com codificações criptográficas que ofereciam proteção muito mais robusta contra espionagem.
Além disso, o rádio permitia comunicação bilateral e imediata, o que os pombos, por sua própria natureza unidirecional, não eram capazes de oferecer. Na medida em que as forças armadas incorporaram sistemas eletrônicos mais sofisticados, os pombos passaram a ser vistos como elementos históricos, mas não mais estratégicos no cenário bélico contemporâneo.
Últimos Registros de Uso Militar
Apesar do declínio a partir da década de 1950, os pombos ainda foram mantidos como planos de contingência por algumas nações. O Reino Unido, por exemplo, manteve uma divisão oficial de pombos-correio até 1957, e o Exército da França só encerrou oficialmente seu uso em 1960. Mesmo depois disso, durante a Guerra Fria, havia boatos e especulações sobre o uso clandestino de pombos para levar microfilmes entre países espionados, especialmente quando transmissões eletrônicas podiam ser interceptadas.
Em tempos mais recentes, o uso de pombos-correio passou a ser quase totalmente cerimonial ou cultural. Alguns exércitos mantiveram aves como símbolo de tradição, e alguns museus militares europeus ainda apresentam seções dedicadas a essas aves heroicas.
A Preservação do Legado Histórico e Cultural
Mesmo com o fim de sua função tática, os pombos-correios continuam presentes no imaginário coletivo. Em vários países, estátuas e monumentos foram erguidos para homenagear essas aves. O Animal War Memorial, em Londres, possui uma dedicatória específica aos pombos que serviram durante os conflitos. Museus como o Musée de la Colombophilie, na Bélgica, são inteiramente voltados à história da columbofilia (arte de criar pombos-correios) e ao papel dessas aves na guerra.
Além disso, a Medalha Dickin, concedida a animais por bravura em combate, continua sendo uma referência ao heroísmo não-humano. Pombos que receberam essa honraria são lembrados em livros, filmes, exposições e reportagens até hoje. Em escolas e programas educacionais sobre guerras mundiais, os pombos-correios frequentemente aparecem como exemplos de dedicação e coragem.
Reflexões Sobre a Relação Entre Humanos e Animais
O uso de pombos-correio em guerras nos obriga a refletir sobre a profunda e complexa relação entre humanos e animais. Essas aves não tinham consciência política, não entendiam conflitos geopolíticos, mas desempenharam papéis cruciais — muitas vezes arriscando (ou perdendo) a vida — em prol da sobrevivência de pessoas. Isso levanta questões sobre ética, cooperação interespécies, e o reconhecimento do valor dos animais para além de seus usos funcionais.
Ao mesmo tempo, essas histórias são prova da capacidade de conexão entre espécies diferentes. O cuidado com os pombos, o treinamento paciente e a relação de confiança entre cuidadores e aves criaram vínculos que ultrapassavam o simples uso estratégico. Muitos tratavam seus pombos como verdadeiros membros da tropa, com respeito e gratidão.
O pombo-correio como símbolo de paz e memória
Curiosamente, a mesma ave que foi usada como mensageira em tempos de guerra tornou-se, posteriormente, um símbolo universal de paz. A imagem do pombo branco carregando um ramo de oliveira — popularizada por Picasso após a Segunda Guerra Mundial — tornou-se ícone em campanhas pacifistas e em instituições como a ONU.
Esse simbolismo reforça a dualidade da função histórica do pombo: um animal que atravessou fronteiras, que transportou mensagens de vida ou morte, mas que, em seu voo silencioso e determinado, acabou sendo associado à esperança e à reconciliação.
Conclusão: A História do Pombo-Correio
Revisitar a história dos pombos-correios nas guerras é reconhecer a engenhosidade humana e a força da colaboração com a natureza em tempos de crise. Em um período sem tecnologia avançada, essas aves foram soluções silenciosas e eficientes, salvando vidas e mantendo a comunicação entre tropas isoladas.
Embora hoje não sejam mais usadas em combates, seu legado permanece como símbolo de lealdade, coragem e resistência. Homenageadas com medalhas e lembradas em monumentos, elas nos recordam que, mesmo em meio à guerra, a natureza pode ser uma poderosa aliada — e que grandes feitos também vêm de pequenos mensageiros.
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